• SUMÁRIO
• RESUMO

INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

<aside> ▫️ Refluxo de sangue da aorta para o VE durante a diástole em função de uma incapacidade de fechamento ou fibrose da valva aórtica

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• Em todo paciente, no diagnóstico de valvopatia, é necessário classificá-la como discreta, moderada ou importante
  • Valvopatias discretas e moderadas não tem repercussão clínica → Apenas valvopatias importantes explicam os sintomas do paciente
  • Avaliação do risco pelos exame físico e exames complementares (RX de tórax, ECG e ecocardiograma)

FISIOPATOLOGIA

• A ausência de sintomas é uma decorrência da remodelação ventricular, que ocorre com a deposição de sarcômeros em série, resultando em hipertrofia excêntrica e aumento da complacência

  <aside> ▫️ Na insuficiência aórtica, há principalmente sobrecarga de volume sobre o VE durante a diástole, o que leva à dilatação

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  • Aumento da pressão diastólica → Hipertrofia excêntrica, o que permite aumento da pressão sistólica e garante um longo período assintomático
    • Hipertrofia excêntrica pode levar ao desvio de ictus
  • Também há sobrecarga de pressão (aumento da pré-carga), de modo que há hipertrofia em associação à dilatação

• Na insuficiência aórtica crônica, o VE é capaz de fazer alterações compensatórias para manutenção do débito cardíaco

  A grande maioria dos pacientes com insuficiência aórtica são assintomáticos

• Na insuficiência aórtica aguda grave, um grande volume regurgitante entra em um VE despreparado

  Diminuição no volume sistólico efetivo e aumento rápido na pressão diastólica final do VE

  • Edema pulmonar, choque cardiogênico e possível colapso hemodinâmico

ETIOLOGIA

• Etiologia muito variada, pode ser definida pela história clínica e pelo ecocardiograma

  O problema pode ser na valva aórtica ou na aorta

  • Valva aorta: Doença reumática, Bicúspide, Endocardite
  • Aorta: Síndrome de Marfan, Dissecção de aorta, Espondilite Anquilosante
    • Insuficiências aórticas secundárias à dilatação da aorta ascendente

• A valvulopatia reumática é a mais frequente no Brasil

  • A desadaptação tende a ocorrer entre a 4ª e 5ª décadas de vida

  • A valvulopatia reumática cursa mais comumente com estenose mitral, mas pode haver insuficiência aórtica associada

    É comum que haja dupla lesão aórtica na febre reumática (fusão das comissuras com retração da cúspide)

• A valvulopatia degenerativa pode cursar com insuficiência aórtica, apesar de mais comumente levar à estenose aórtica

  • Decorrente da calcificação
  • Mais frequente em idosos, acima dos 70 anos

• A valvulopatia bicúspide pode cursar com dupla lesão aórtica e insuficiência aórtica, apesar de mais comumente levar à estenose aórtica

  • Alteração de caráter familiar
  • Pode levar à dilatação da aorta, o que diminui a coaptação pela valva aórtica

• A valvulopatia aórtica com aneurisma pode estar associada à uma grande variedade de doenças

  • Hipertensão arterial sistêmica, Síndrome do Marfan, Doenças do colágeno (Ehlers-Danlos), Artrite Reumatoide, Espondilite anquilosante

  • Dilatação importante da aorta ascendente

    Dissecção aguda de aorta: Desadaptação rapidamente progressiva

    • A regurgitação aórtica aguda resulta em um débito cardíaco mais baixo, pressão de pulso aórtica mais estreita e um VE menor do que a regurgitação aórtica crônica
    • Sopro diastólico + Assimetria de PA e pulso = Insuficiência aórtica aguda associada a Dissecção de aorta