nervos dos MMSS

a inervação somática motora e sensitiva dos MMSS é feita através dos nervos periféricos que emergem do plexo braquial

o plexo braquial é formado pelos ramos anteriores dos nervos espinais de C5 a T1

pode haver participação de C4 ou de T2 (ou de ambos)
- quando há participação de C4, o plexo é chamado de pré-fixado
- quando a participação de T2 é grande, o plexo é chamado de pós-fixado
  
  <aside> ◽ T2 sempre participa da inervação cutânea dos MMSS (ramo cutâneo do 2º n. intercostal → região medial do braço)
  
  </aside>

o plexo braquial inerva músculos dos MMSS, do tronco e do pescoço

o plexo braquial é formado pelo entrelaçamento de fibras nervosas provenientes dos ramos anteriores de C5-T1

o plexo braquial emerge no pescoço através de uma abertura entre o m. escaleno anterior e o m. escaleno médio

<aside> ◽ os escalenos anterior e médio têm inserção proximal em processos transversos da coluna cervical; ambos têm inserção distal na 1ª costela

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as inserções dos escalenos anterior e médio formam o triângulo do escaleno → o triângulo entre o músculo escaleno anterior, o músculo escaleno médio e a primeira costela forma o triângulo do escaleno

o plexo braquial e a a. subclávia emergem pelo triângulo do escaleno

o plexo e a a. subclávia passam entre a clavícula e a 1ª costela, através do espaço costoclavicular

a v. subclávia também passa pelo espaço costoclavicular, anteriormente ao m. escaleno anterior

<aside> ◽ espaço costoclavicular: passagem do plexo braquial, artéria subclávia e veia subclávia

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<aside> ◽ o espaço retrocoracopeitoral é um local de passagem do plexo braquial, da artéria e veia subclávias, que se localiza posterior ao m. peitoral menor

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síndrome do desfiladeiro torácico

redução do triângulo do escaleno, do espaço costoclavicular ou do espaço retrocoracopeitoral pode comprimir esse feixe vasculonervoso

a compressão desse feixe vasculonervoso pode gerar manifestações neurovasculares que caracterizam a síndrome do desfiladeiro torácico
alterações anatômicas e traumatismos podem resultar na síndrome do desfiladeiro torácico

variações anatômicas, como a existência de uma costela cervical, podem gerar as alterações neurovasculares presentes na síndrome do desfiladeiro torácico
o triângulo do escaleno é o local mais comum de compressão do plexo braquial

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plexo braquial

raízes do plexo braquial = ramos ventrais dos nervos espinais de C5, C6, C7, C8 e T1

diversos nervos emergem a partir dessas raízes

<aside> ◽ n. dorsal da escápula: emerge de C5 → inervação dos músculos romboides e levantador da escápula

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<aside> ◽ n. torácico longo: emerge de C5, C6 e C7 → inervação do m. serrátil anterior

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as raízes do plexo braquial se unem para formar troncos

tronco superior: C5 e C6
tronco médio: C7
tronco inferior: C8 e T1

o tronco superior é o local de origem do nervo supraescapular e do nervo do m. subclávio

o n. do m. subclávio inerva o m. subclávio
o n. supraescapular inerva os músculos supraespinal e infraespinal
todas as raízes cervicais originam nervos que inervam os mm. escalenos e m. longo do pescoço

o n. dorsal da escápula emerge da raiz de C5 e inerva os mm. romboides e o m. levantador da escápula
o n. torácico longo emerge das raízes de C5, C6 e T7 → inerva o m. serrátil anterior
o n. supraescapular emerge do tronco superior (C5 e C6) → inerva os músculos supraespinal e infraespinal (músculos do manguito rotador, responsáveis pela rotação externa/lateral do braço)

lesões do n. supraescapular podem levar a instabilidades no ombro

<aside> ◽ o n. do músculo subclávio emerge da região anterior do tronco superior, passa anteriormente à a. subclávia; e posteriormente e inferiormente à clavícula, para se inserir no músculo subclávio

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as raízes, os troncos e os nervos derivados dessas porções do plexo braquial compõem a parte supraclavicular do plexo braquial

o nervo supraescapular passa pela incisura da escápula sob o ligamento transverso superior da escápula

Scapulothoracic Bursitis and Snapping Scapula Syndrome: A Critical Review of Current Evidence